"Reapostando" nas mesmas táticas de sempre, eu poderia enfim descrever a coisa triste que
enfim vivi (sou).
Talvez
pudesse entender que o tempo se passou e enfim, eu cresci?
Eu sorrio
com minha antipatia de sempre, ainda não me considero sarcástico, preferi
seguir alegre, sorri várias vezes, o sol pede isso...
Ouço o
cantar de vários seres e ainda penso que eu realmente poderia não ter me
ouvido, que poderia não me ter... Enfim, eu não poderia...
Minha voz?
Minha mente?
Talvez pudessem
ser a mesma ou “as” de sempre. Mas estendeu-se meu pensamento e eu enfim sei
que é verdade, só que minha cabeça me reflete com indiferença, e eu passo a
pelejar por ti! Não me convencendo demais que te conheço pouco, pois tão pouco
falou as poucas frases que me fez antes de te conhecer, sendo que eu não te
conhecia, te via me falava, mas não sabia se eu realmente estaria te
conhecendo.
Não nos
conhecemos tão pouco ou tão muito para nos viver...
Mas nos
reconhecemos tão tanto depois de nos viver durante pouco tempo...
Tempo foi o
que se tornou depois disso tudo, eu entendo a coragem minha que seja a minha de
te quase implorar um “oi” sequer, mas às vezes me deparo com minha insegurança
segura, é natural do ser humano amar e querer estar. Isso é, quando se quer.
Tão pouco
fez ou faz o brilho de uma estrela de olhos que se fez em mim quando tentei
falar algo. Sou péssimo pra dizer que ainda vivo. Meu tempo apenas parou pra
viver para o instante. E no instante momento vivo feliz contigo, cogitando
viver mais, contigo, até porque tão pouco importa a tempestade, tão pouco
importa o frio, o calor, a vida...
Tão pouco
importa aquilo que não quero me importar...
Se vivermos
um dia a mais antes de o dia acabar jurarei eu que ainda vou me viver sem
respirar, sem olhar, sem sentir, sem estar, sem poder, apenas viverei por
viver.
Ter coisas
pra falar é sempre um desafio pra o que queria ouvir, mas eu sei, tentamos
amenizar situações, mesmo sendo eu intruso, estressado, imbecil às vezes, não
com o vento, mas com a brisa. Mas não é só de malefícios que me faço. Quem sabe
me aponto no ritmo do mar...
Ter coisas
pra responder se pudesses tu perguntar.
Antes alguém
que se amava? Não ainda hoje podemos nos amar, só depende do viver, porque nem
sempre estar no mundo dos sonhos é bom, enquanto tu dormes, trabalha, estuda,
senta, ri, vive, descansa, arruma, conversa, vive pra ti ou pra alguém,
continuo...
Continuo
tentando
Continuo me
apaixonando
Continuo
sofrendo por me apaixonar
Ainda bem
que amo a pessoa certa
Ainda bem
que te amo
Ainda bem
que amanhã posso acordar e receber um bom dia
Boa tarde
Boa noite
Mesmo que a
noite não exista hoje
Mesmo que eu
não possa te ver hoje, amanha, na sexta, no sábado, na outra semana, no outro
mês...
No teu
aniversario.
Mesmo que se
não estivermos juntos na primeira hora do nascer do grito que ecoa em nossa
mente e de outros e de tantos outros que amam, dos teus, dos meus amigos, dos
nossos seres comuns pensantes, errantes, tolerantes, constantes e tão pouco
importa o quê tantas outras coisas puderam ser.
Estamos relativamente,
constantemente, inconscientemente vivendo!
Isso aqui
não diz nada a respeito sobre mim...
Isso é
apenas um colapso, o nascer de mais um dia!
Pouco
importa o passado, pouco importa o agora, se podemos viver amanhã, ou quem sabe
no outro amanhã, ou quem sabe ainda mais no outro amanhã...
Pra mim não
faz sentido mesmo.
Por mim não
faço querer entender.
Pra ti faria
(ainda não
descartei as possibilidades de reconstruir toda essa escrita e todo esse senso
de construções por partes)