Sentei-me agora.
Tentei olhar, mas não consegui, tentei escutar ouvi um ruído. Senti um vento.
Uma folha caiu. Surpreendi-me com o grito de uma gota caindo desesperadamente
cortando parte do ar que me cercava naquele momento. Houve um vulto. Um vulto
lento que mais parecia fotografias. Não entendi nada. Deitei e voltei e enfim
levantei. Parei.
Sentei-me
agora. Tentei abraçar alguém, mas não consegui, tentei tocá-lo, ouvi um
suspiro. Senti suas mãos. Uma estrela caiu. Surpreendi-me com o grito de um
grão de areia sendo levado pelo ar deixando falhas no ar que me cercava naquele
momento. Houve um estrondo. Um estrondo lento que mais parecia o cantar de um pássaro.
Não entendi nada. Deitei e engatinhei e enfim levantei. Andei.
Sentei-me
agora. Tentei me olhar no espelho, mas não consegui, tentei quebrá-lo, foi em
vão, ouvi uma música. Senti uma gota d’água.
O espelho caiu. Surpreendi-me com o grito do espelho que se quebrou
caindo e assim deixando varoas falhas no ar que me cercava naquele momento. Houve
um silêncio. Um silêncio lento que mais parecia uma melodia que estava por vir.
Não entendi nada. Deitei e pulei e enfim levantei. Abracei-me.
Sentei-me
agora. Tentei levantar, mas não consegui, tentei de novo, ouvi uma voz. Senti algo.
Um nada caiu. Surpreendi-me com o grito
do vento que passou mais rápido que os outros cortando quase todo o ar que me
cercava naquele momento. Houve uma palma. Uma palma lenta que mais parecia o
soar do silêncio. Não entendi nada. Deitei e virei e enfim levantei. Silenciei.
Sentei-me
agora. Tentei falar, mas não consegui, tentei olhar, ouvi passos. Senti um
arrepio. Um pano caiu. Surpreendi-me com o grito de uma faca passando desesperadamente
deixando o ar sem ar que me cercava naquele momento. Houve uma festa. Uma festa
lenta que mais parecia um sepultamento. Não entendi nada. Deitei e me joguei e enfim levantei. Gritei.
Nenhum comentário:
Postar um comentário